segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Em projeto ousado, Duque de Caxias se lança e pode quebrar tabu carioca

A estrutura ainda não é das melhores, e o clube engatinha quando o assunto é profissionalismo, já que foi fundado há apenas cinco anos, após reutilização do extinto Tamoio. Mas, com o apoio de "pessoas certas", como define o presidente Luiz Carlos Areas, o Pinga, e apostando em jogadores de algum renome, o Duque de Caxias já não está muito longe de quebrar uma escrita que dura 23 anos: colocar mais do que os quatro cariocas na elite do Campeonato Brasileiro.
A opção de se aventurar no futebol nacional começou em decorrência da recusa de quatro rivais do Rio em participar da Série C, em 2008, por falta de recursos. Com uma campanha sólida e um projeto corajoso, o Tricolor da Baixada ascendeu à Segundona e, no ano passado, deu um sprint final que o assegurou um honroso oitavo lugar. Hoje, o clube já está em sétimo na competição, com a marca de cinco vitórias nas últimas sete rodadas.
Mais maduro, o Duque mira integrar o G-4 e subir daqui a exatamente dois meses, ao fim da Série B. Glória que América e Bangu sustentaram pela vez derradeira em 1988, na Copa União (como foi chamado o Brasileirão por dois anos consecutivos). Os planos de ampliar a esquadra do Estado, é claro, passam pela fuga de Vasco e Flamengo, já ameaçados pelo rebaixamento.

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