terça-feira, 14 de setembro de 2010

São-paulinos dizem que Neymar sofre em campo por ser magro

Neymar foi o destaque na derrota do Santos para o Ceará por 2 a 1. Para o bem e para o mal. O atacante tentou lindas jogadas e deu passe para o gol de Keirrison, mas também sofreu muitas faltas e, no fim da partida, se estranhou com João Marcos, chamando o adversário para briga. Para os jogadores do São Paulo, é natural que o santista seja mais marcado, ainda mais por ele ser franzino e facilitar o contato com os defensores.
- O Neymar é habilidoso, leve, e em uma chegada mais forte, por não ter um porte físico avantajado, causa uma repercussão maior ao sofrer as faltas. Faz parte o Neymar apresentar seu bom futebol, e os adversários marcarem duro na tentativa de parar as jogadas dele – analisou Rodrigo Souto.
Xandão, que é zagueiro e sabe da dificuldade de marcar um atacante habilidoso como Neymar, acha que os dois lados reclamam com certa razão. O menino realmente sofre muitas faltas, mas faz parte do jogo, e os adversários acham que ele cai demais em campo.
- O Neymar é um jogador de extrema habilidade, ganhou respeito por isso, é ousado, sempre que tem oportunidade quer dar chapéu e caneta nos marcadores. Mas por ter uma estrutura óssea mais fraca facilita a marcação dos defensores. Por isso que ele sente demais todas as entradas que sofre. Ele precisa se acostumar com isso, pois a marcação é natural. Não vejo os adversários batendo com deslealdade, e sim vejo ele sofrer mais pelo porte físico mesmo.
O zagueiro são-paulino acrescenta que a arbitragem está mais atenta às faltas duras e também às tentativas dos atletas mais talentosos de indução nas jogadas, seja simulando uma falta ou até mesmo um pênalti.
- Os árbitros estão mais rigorosos em relação a esse tipo de lance. No Brasil a arbitragem está mais madura nesse sentido pelos lances que aconteceram aqui, mas o jogador brasileiro é sempre diferente e às vezes até tenta induzir o juiz. Estamos procurando nos adaptar ao modo de jogar dos atacantes para que eles não façam o árbitro cair na onda de uma simulação – completou Xandão.
 

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