O ex-meia Luís Figo descartou nesta segunda-feira a possibilidade de se candidatar à Presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e acredita que ainda não é o momento certo para voltar a participar do esporte de seu país. Com a federação em crise por conta do episódio que ocasionou a demissão do treinador Carlos Queiroz do comando da seleção de Portugal, o ex-jogador de Inter de Milão e Real Madrid disse que prefere fugir de problemas no momento.
- Por conta dos últimos acontecimentos, estou queimado em relação a Portugal. Quando quiser mais problemas, retornarei. Como não procuro uma vida agitada, é melhor estar em casa, tranquilo - disse o ex-jogador, em visita a uma escola na cidade de Setúbal, a aproximadamente 50 quilômetros de Lisboa.
As declarações de Figo surgem um semana após a FPF anunciar eleições antecipadas por conta da crise institucional e esportiva da seleção de Portugal, que acarretou na saída do técnico Carlos Queiroz. O treinador foi punido com seis meses de suspensão por atrapalhar um exame antidoping realizado em atletas na concentração para a Copa do Mundo da África do Sul e iniciou a crise.
Questionado sobre a nacionalidade do próximo comandante, o ex-meia se disse "indiferente" se o sucessor de Queiroz tem de ser português ou estrangeiro.
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